• O OUTONO E AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

    O Outono (elemento METAL) completa o ciclo dos cinco elementos. Para a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), na Natureza, o Yin e o Yang manifestam-se através dos Cinco Elementos: Água (Inverno), Madeira (Primavera), Fogo (Verão), Terra (Meio do Verão) e Metal (Outono).
    Segundo esta sabedoria ancestral, a falta de saúde resulta, em grande parte, da maneira como vivemos, pois esta poderá não estar de acordo com a lei natural que rege o universo.
    No Outono, o elemento Terra transforma-se em Metal. A energia começa a condensar, a contrair e a voltar-se para o interior. A cor desta fase é o branco, símbolo da pureza e da essência. A emoção é a tristeza e os órgãos que lhe estão associados são o Pulmão e o Intestino Grosso.
    Na filosofia Oriental, o Pulmão é o “MESTRE DA ENERGIA”. É ele que rege a energia de todo o organismo. Domina a pele, pelo que se manifesta através dela. O Pulmão é um órgão frágil que receia o excesso de frio e o excesso de calor e o propulsor da energia alimentar elaborada ao nível do Baço e Estômago. O Intestino Grosso é um órgão de trânsito.
    Deveremos, estar atentos aos seguintes sinais reveladores de um desequilíbrio deste elemento: problemas respiratórios, afeções da garganta, tosse, gripe, bronquite, asma, diarreia, prisão de ventre, cansaço, instabilidade emocional, depressão, etc.
    Quando a energia Metal está em desequilíbrio pode sentir-se triste, melancólica, angustiada, tensa e ter mais vontade de chorar. Porém quando em está em equilíbrio, sentir-se-á entusiasmada, renovada, criativa e organizada.
    O início de uma estação é sempre uma excelente oportunidade para avaliarmos o estado da nossa saúde e para nos ajustarmos ao ritmo da Natureza. O Outono, na MTC, representa o aperfeiçoamento e a purificação. É tempo de nos aquietarmos, olharmos para dentro de nós e focar-nos no que realmente é importante, para deitarmos fora o que já não nos serve e armazenarmos apenas o que nos interessa.
    or este motivo, é considerada a estação da introspeção, da meditação, do desapego e da reciclagem dos pensamentos e das emoções. É também o momento ideal para assimilarmos as aprendizagens das estações anteriores.
    Tal como as folhas da árvore caem para poupar a sua essência, também nós devemos deixar ir tudo o que já não nos é útil com o mesmo objetivo. Só assim teremos força para enfrentar o Inverno, a estação do vazio, e chegar à Primavera pulsantes de vida, com a força e a energia necessárias para alcançar os nossos objetivos. Libertemo-nos, então, do “velho”, para que o “novo” possa entrar!
     Se contrariarmos este movimento de libertação e insistirmos em guardar o que já não é bom para nós, iremos sentir-nos tristes, cansadas, deprimidas e poderemos criar doenças respiratórias e de pele, ou seja, afetar os órgãos regidos pelo elemento Metal.
    Por tudo isto, querida Mulher com Alma, faz a tua aprendizagem para poderes...
    CATY TERAPIAS

    O OUTONO E AS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

     
     
     
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  • Respiração Torácica ou Abdominal?

    Respiração Torácica ou Abdominal?

    A respiração pulmonar é uma capacidade que todas as pessoas têm, sem ter que a aprender a fazer. O corpo humano troca gases com o ambiente externo, inspira oxigénio e expira dióxido de carbono para manter as funções fisiológicas normais.
    Neste artigo vou recomendar-te um exercício respiratório para melhorares a tua saúde. É um exercício fácil e eficaz, especialmente indicado para pessoas com doenças pulmonares.
    1. Respiração torácica ou abdominal?
    Primeiro, tens de ver que tipo de respiração fazes normalmente.
    - Respiração torácica: A maioria das pessoas, especialmente as mulheres, respira pelo peito. As costelas movem-se para cima e para baixo e a caixa torácica expande ligeiramente. Neste caso, nem todos os alvéolos na parte inferior dos pulmões se expandem ou contraem totalmente.
    - Respiração abdominal: A respiração abdominal é baseada no movimento do músculo diafragmático: o diafragma baixa durante a inspiração, pressionando os órgãos para baixo. Na expiração, o músculo diafragmático eleva-se mais alto do que o normal, ajudando a expelir mais dióxido de carbono que permanece no fundo dos pulmões. Se colocares a mão no umbigo durante a respiração, verás a tua mão subir e descer ligeiramente.
    2. As vantagens da respiração abdominal
    O exercício que mencionei no início, pratica a respiração abdominal. Mas antes de te explicar como funciona, vou falar um pouco sobre os seus benefícios:
    Melhora o movimento do diafragma.
    A ventilação pulmonar é diretamente afetada pelo movimento do diafragma.
    Estudos mostram que, por cada centímetro que o diafragma desce, a ventilação pulmonar pode aumentar entre 250 a 300 mililitros. A respiração abdominal tem muitos benefícios, um deles é melhorar a função pulmonar (aumentando o metabolismo dos pulmões, especialmente nos lobos inferior e médio dos pulmões) e é um dos métodos de reabilitação importantes para o enfisema e para outros distúrbios da ventilação pulmonar.
    Expande a capacidade pulmonar e melhora a função cardiopulmonar.
    A respiração abdominal pode maximizar a expansão do tórax, expandir e contrair os alvéolos na parte inferior dos pulmões, permitir que mais oxigénio entre nos pulmões (a quantidade de oxigênio inalado é duas a três vezes o normal) e melhorar a função cardiopulmonar.
    Reduz as infecções pulmonares, principalmente a possibilidade de contrair pneumonia.
    Pode melhorar a função dos órgãos abdominais.
    Pode melhorar a função do Baço e do Estômago, é bom para o Fígado e a Vesícula Biliar e promove a secreção da bilís.
    Melhora a circulação sanguínea na pélvis.
    3. Como praticar a respiração abdominal
    1) Inalação
    Deita-te de costas e dobra os joelhos. Coloca uma das mãos no umbigo e a outra no peito. Inspira, sente o abdómen expandir-se, enquanto o tórax permanece imóvel. Podes verificar que a mão que está sobre o umbigo está elevada com o abdómen.
    2) Exalação
    Contrai os músculos abdominais o máximo possível para expelires todo o ar. Nesse momento, o diafragma sobe naturalmente e o abdómen torna-se côncavo. Podes ver a palma da mão a baixar ligeiramente.
    Tem em mente, o seguinte:
    1) Inspira profunda e lentamente, inspira pelo nariz e expira pela boca.
    2) O abdómen deve contrair-se e expandir ao máximo. É a chave para a respiração abdominal.
    Para uma boa prática, podes fazer esta respiração cerca de 15 minutos. Inspira profundamente por 3-5 segundos (o abdómen sobe), prende a respiração por 1 segundo e expire lentamente (contraindo o abdómen) por 3-5 segundos e prende a respiração novamente por 1 segundo. Faz 20 a 30 respirações por período, 2 a 3 vezes ao dia.
    3) Podes praticar sentada(o) ou deitada(o).
    Com o tempo, quando tiveres aprendido a respiração abdominal, não terás mais de fazer o exercício porque o teu corpo já o tornou automático. Em combinação com a respiração torácica, vais usar a respiração abdominal, mesmo quando praticares desporto.
    Com estas aprendizagens e práticas vais poder…
    caty terapias
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